domingo, 30 de outubro de 2011

Curso de Defesa Pessoal Desarmada - Módulo I

Ontem, dia 29, o Clube de Tiro .38 organizou o Curso de defesa Pessoal Desarmada - Módulo I.  O Instrutor do curso foi o Diretor de Tiro do Clube, Tony Eduardo. (qualificado pelo Exército dos EUA e treinou equipes da SWAT, US Army Rangers, US Navy Seals e US Marines, a elite policial e militar norte-americana).
O Curso teve como programa: Histórico e modernidade da Defesa Pessoal, princípio da postura/base, defesa de donínios diversos, defesa de gravata, agarramentos, abraços e estrangulamentos diversos, ataque e defesa no solo e conduta preventiva.

No curso tivemos a presença ilustre do Delegado Claudio Monteiro, diretor da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC) que pode passar um pouco de sua experiência como policial.

domingo, 23 de outubro de 2011

"Túnel do Tempo"

Há 13 anos atrás, em 1998,  se formava em Santa Catarina a primeira turma de Range Officer.


Clube de Tiro .38 presente no curso com: Dr. Tim, Márcio Eller, Moacir e Paulo Macedo.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

O que é IPSC (Tiro Prático)

NOÇÕES GERAIS DE IPSC
 D V C - Diligentia, Vis e Celéritas, significa: Precisão, Potência e Velocidade. (resolver a pista no menor tempo possível, com a maior pontuação). Este é o grande desafio, pois não existe uma pontuação máxima, você faz o seu limite
Como são as provas

      O IPSC usa alvos de papelão que devem ser perfurados com dois disparos, ou metálicos que caem quando atingidos. Trata-se de uma prova onde o resultado é apurado pela divisão dos pontos nos alvos pelo tempo gasto para atingi-los.
      Uma competição é composta por vários "stages" ou pistas, onde são simuladas situações que devem ser "resolvidas" no menor tempo possível, mantendo-se entretanto a precisão. Habitualmente, os organizadores imaginam cenários hipotéticos ou simplesmente "teatrais", muitas vezes divertidos, onde se deve simplesmente atirar muito rápido, com precisão e segurança.

      Em tais pistas, podem ser colocados obstáculos a serem contornados de diversas maneiras: túneis, janelas, portas, paredes para serem escaladas. Os praticantes precisam com segurança correr, pular, deitar e movimentar-se de maneira que tornam o IPSC, antes de mais nada, divertido em sua prática.
     Alvos múltiplos, alvos que se movem, alvos que reagem quando alvejados, penalidades ao alvejar alvos não permitidos misturados ou cobrindo parcialmente os outros alvos, obstáculos, movimento, táticas de competição, e, em geral, qualquer outra dificuldade que o desenhista de pistas invente se combinam para manter o entusiasmo dos atletas e o divertimento dos espectadores. As regras do IPSC incentivam a diversificação das pistas para evitar que o esporte fique restrito a um determinado tipo de pista. Inclusive, algumas competições possuem alvos escondidos que aparecem de repente sem que os atletas saibam da sua localização prévia.
 Segurança: um item fundamental
     Para que seja possível tanta movimentação, é preciso o acompanhamento rigoroso de um árbitro (Range Officer - RO.) capaz de aplicar imediatamente as determinações de um regulamento rigoroso, elaborado para permitir uma prática segura e igual para todos os competidores. Ao final de cada stage, o atirador tem sua arma inspecionada pelo árbitro, devendo mostrar a câmara vazia e acionar o gatilho fazendo o percussor bater livremente sobre a câmara.
      O piso exigido é de terra ou brita, evitando ricochetes. Os alvos metálicos não são presos, cedendo ao serem atingidos e dissipando rapidamente a energia cinética dos projéteis, pois proporcionam um espetáculo visual movimentado com sua queda, informando imediatamente a platéia e os participantes quanto aos acertos do competidor.
Como são as armas ?
       As armas utilizadas são Pistolas nos calibres 9mm, 38 Super, .40 S&W, 45 ACP, .380 e Revolveres de calibre 38 e 45. As armas podem ser equipadas ou não dependendo da divisão em que se pretenda competir. (Gatilhos mais leves, travas, carregadores com maior capacidade, compensadores, canos bull barrel, guias de mola mais pesados, alça de mira regulável, funil, empunhadura, etc...) Para os Revólveres não se permite muitas alterações.

      Cada tipo de arma compete em sua divisão específica. Esta é uma característica importante do IPSC: pode-se usar um simples revólver .38, uma pistola .380 ACP e participar das mesmas provas das armas mais incrementadas, só que disputando uma classificação separada.
  
                          
Um pouco de história
      Em 1958, enquanto todos os competidores de Tiro usavam o tiro instintivo com a arma na altura da cintura, Jack Weaver resolveu inovar em uma competição, usando as duas mãos, fazendo visada... e ganhando. E ganhou diversas provas, sem que ninguém o ameaçasse, até que os outros competidores decidiram parar de rir e adotar a nova metodologia. Mas só em 1970 o exército americano reconheceu a técnica.
      No Brasil, alguns praticantes lembram que tudo parece ter começado em 1980, quando um delegado de polícia do Rio Grande do Sul fez o curso de Jeff Cooper e voltou disposto a ensinar o que aprendeu, com apoio de uma determinada indústria de armamento.

DIVISÕES E ARMAS:

Open:
a arma não tem limite de modificações e é uma verdadeira "formula 1"- calibres normalmente utilizados são o  38 Super, 9x23 ou 38 supercomp.
Modified: a arma (Pistola) não tem limites de modificações, mas deve caber dentro da "caixa" com carregador inserido - calibre normalmente utilizado .40 (pode ser usado o calibre 38 Super como fator menor)
Standard: a arma (Pistola) deve ser original de fábrica, com pequenas modificações e deve caber dentro da "caixa" com carregador inserido - Os calibres normalmente utilizados são o .40 S&W ou .45 ACP
Production: a arma (Pistola) deve ser original de fábrica sem alterações e possuir ação dupla para o primeiro disparo. Os calibres mais usados são o 9x19 mm e o 38 Super Auto.-
Revolver Standard: a arma é um revólver standard original de fábrica com cilindros de 6 tiros no máximo e cano de até 150mm - calibres normalmente usados: .38 SPL ou .45 ACP
Temos ainda no Brasil, as Sub-Divisões:
Pistola Light:A arma é uma standard de calibre 380 ACP
Limited : A arma utilizada deve ter carregador monofilar e enquadrar-se nas características da Divisão Standard.
TP 45: Enquadrada na divisão Open, porém de calibre 45, carregador monofilar de oito tiros e sem equipamento ótico ou opto eletrônico.
Categorias:
Geral:  Categoria geral 
Junior: Categoria até 21 anos.
Sênior: Categoria com mais de 50 anos.
Super Sênior:Categoria com mais de 60 anos.
Damas: Categoria para as mulheres
 
Texto retirado da página da Federação de Tiro Prático do Tocantins 
http://www.ftpt.com.br/

domingo, 9 de outubro de 2011

Entrevista: Tim Omar de Lima e Silva

Abrimos o espaço de entrevistas para o Blog do Clube de Tiro .38 com o Dr. Tim Omar de Lima e Silva, Delegado aposentado e fundador da Escola de Tiro .38. 


                                             Dr. Tim Omar de Lima e Silva


Blog CT.38 - Como surgiu a idéia de fundar um Clube de Tiro em Florianópolis?
Dr. Tim - Já existia a Escola de Tiro .38, fundada em 1992. O Clube foi para reunir os aficionados ou mesmo meros admiradores de armas em uma sociedade onde pudéssemos conversar a respeito e congraçar.

Blog CT.38  - Como fundador da Clube de Tiro .38 o senhor tinha contato anteriormente com o Tiro Prático? Ou a fundação do Clube de tiro lhe proporcionou conhecer esse esporte.
Dr. Tim – O CT 38 foi fundado em 2003. Eu já tinha contato com o Tiro Prático desde seu surgimento no Brasil, por volta de 1984.

Blog CT.38 – Como Delegado de Polícia, agora aposentado, o senhor ainda mantém proximidade com a Polícia Civil?
Dr. Tim – Apesar de contar com muitos amigos, de Investigadores aos Delegados, procuro não interferir no trabalho deles, logo, não tenho proximidade com a Instituição.

                            Dr. Tim na prova de Tiro Prático em Itajaí em 2011


Blog CT.38 – Em sua opinião, como você vê hoje em dia a Polícia Civil ou mesmo a segurança pública comparado com sua época?
Dr. Tim – O Delegado de Polícia antes da nova Constituição tinha mais poder, ou seja: iniciava a ação penal com o Processo Sumário, nos casos de acidentes de trânsito e contravenções penais; expedia mandado de busca e apreensão (agilizando sobremaneira a ação policial) e não tínhamos o famigerado Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Hoje a atividade policial está muito difícil. Criminosos menores de 18 anos, armados, ceifam vidas na certeza da impunidade, pois o Estado não tem um local para segregar esta escória social. Por outro lado urge uma modificação estrutural, para melhor aproveitamento dos policiais civis e melhor resultado de seu trabalho. Na verdade notamos falta de vontade política e coragem de administradores para uma ação efetiva na segurança pública.

Blog CT.38  – Partindo para uma pergunta um pouco emocional, olhando pelo “retrovisor”, na condição de fundador da Escola de Tiro .38, relembrando as dificuldades encontradas ao longo dos 20 anos, o que o senhor pode nos contar?
Dr. Tim – Lá em casa gostamos de várias coisas que são objeto de preconceito forte em nosso país. Temos uma cadela da raça Pittbul, um filho que é professor de jiu jitsu brasileiro e algumas armas. Então, o cão, segundo vários segmentos da mídia é fera a ser severamente combatida (quando na verdade esta raça de cachorro está em 20° lugar entre as mais ferozes!); a arte marcial serve para jovens se agredirem e armas para matar! Pode-se ter uma idéia quanta dificuldade continuamos passando para explicar às pessoas que existe outro ponto de vista a ser considerado. O Pittbul não é fera incontrolável, o JJB é, já há algum tempo, a arte marcial mais respeitada e admirada no mundo e que armas servem para muitas atividades, inclusive defesa pessoal salvando vidas (existe uma expressão que usamos com freqüência: não atiramos para matar, mas sim para continuarmos vivos!).

Blog CT.38  – Sou testemunha de seu entusiasmo – apesar de tantas dificuldades que os atiradores desportistas enfrentam – em ver sua participação assídua nos Campeonatos, inclusive sempre acompanhado de sua esposa dona Gemma. Você acha que além da paixão pelas armas e pelo esporte, o apoio familiar é importante para se manter na ativa?
Dr. Tim – O apoio familiar é muito importante sim. Fiz curso de Tiro Esportivo em 1984, com um professor alemão. Ele dizia: “Você gosta de atirar e sua namorada não, troque de namorada!”

                        Dr. Tim na prova de Tiro Prático em Florianópolis em 2007

Blog CT.38  – O país sempre discriminou o esporte do tiro, porém nossa primeira medalha Olímpica de Ouro foi no Tiro, com Guilherme Paraense no ano de 1920. O que o senhor atribui tanta discriminação para com o Tiro Esportivo?
Dr. Tim – Sim, há muita discriminação referente às armas em nosso país. Mesmo sendo oficial do Exército Guilherme Paraense não teve quase nenhum apoio em sua heróica empreitada até a cidade de Antuèrpia, na Bélgica, onde venceu o Campeão Americano e Mundial da época!
Todos nós sabemos a importância de uma medalha Olímpica e para reforçar lembramos que o Brasil é pentacampeão no futebol pela FIFA, mas nunca foi Campeão Olímpico, apesar dos milhões de dólares gasto pela Seleção, em seu preparo e mordomias!
Por outro lado o esporte do tiro, no Brasil, é regulamentado e fiscalizado pelo Exército, que por sua vez deveria considerar o Atirador, o Colecionador e o Caçador como reservas das Forças Armadas, assim como os pilotos privados o são, não criando óbices e empecilhos ao desenvolvimento de suas atividades, como o fazem habitualmente. O interessante é que na época do governo militar bastava a feitura de um ato institucional proibindo o uso e a posse de armas de fogo e pronto, elas seriam tornadas ilegais e banidas, mas isso nunca foi cogitado.
Agora, o governo incapaz de combater a criminalidade que grassa no país, continua a insistir em desarmar o cidadão (desrespeitando a vontade popular, manifestada no referendo de 2005), tanto no exercício da legítima defesa, quanto na prática do esporte do tiro. Para termos uma idéia do arbítrio dos oficiais responsáveis pelo SFPC (órgão de fiscalização de produtos controlados) citamos a recente proibição do uso de carabinas calibre .22, na Schützenfest, festa realizada há vários anos, em Jaraguá do Sul, com participação maciça do povo, por quem não é inscrito como atirador no Exército!
Como escreveu Bene Barbosa, do Movimento Viva Brasil: “Isso mesmo! Algum burocrata atrás de uma mesa, com menos idade que a maioria das armas presentes nessa festa, alinhado com as Políticas Nacionais de Desarmamento instituídas pelo Governo Federal, resolveu que aquele senhor alemão de 86 anos, com sua Geco ou Walther de décadas de fabricação e milhares de tiros, não pode mais participar da festa sem ter o crivo do “carimbador maluco” - como diria Raul Seixas – do Governo Federal.”

Blog CT.38  – Agradeço a sua participação abrindo o espaço de entrevistas do Blog do Clube de Tiro .38 e pergunto se gostaria de deixar uma mensagem aos sócios ou visitantes do Clube?
Dr. Tim – Nos Estados Unidos existe uma entidade integrada por milhões de associados, conhecida internacionalmente, chamada NRA (National Rifle Association) muito forte financeiramente, por sua credibilidade e pela produção de editoriais que são publicados na mídia, sempre que julgados de interesse e que defendem o direito do norte americano de ter e usar armas de fogo.
Os brasileiros precisam fortalecer uma organização existente aqui, chamada Movimento Viva Brasil (MVB), citado na resposta anterior, criada pelo estudioso e incansável guerreiro (posso afirmar que sem sua liderança e trabalho não teríamos mais acesso às armas no Brasil!), Bene Barbosa! Ao nos filiar e contribuir maciçamente estaremos construindo, quem sabe, uma instituição tão poderosa quanto a NRA (gostaram do otimismo?), que irá garantir a nós e aos nossos descendentes o direito de ter e usar, de forma consciente e responsável as armas de fogo!
Obrigado pela oportunidade!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

8ª Etapa do Campeonato Paranaense e Catarinense de Tiro Prático - Informações

A Federação Catarinense de Tiro Prático juntamente com o Clube de Tiro Fraiburgo tem a honra de convidar o amigo atirador e seus familiares para participar.
8ª Etapa do Campeonato Paranaense e Catarinense de Tiro Prático
15 e 16 de Outubro de 2011.
LOCAL:
Clube de Tiro prático Fraiburgo, Linha Britador Fraiburgo SC.
PROGRAMAÇÃO:
Sábado: 15/10/2011. – 09:00h Prova de IPSC para RO’s e Staff
Domingo: 16/10/2011. – 08:30 inicio da competição IPSC, 13:30 Término da prova e Divulgação dos resultados.
ESTRUTURA
9 Pistas + Cronógrafo ( aproximadamente 200 disparos ) Nivel III
INSCRIÇÕES:
IPSC arma curta R$: 100,00
O valor será cobrado na entrega das etiquetas.
Enviar fixa de inscrição para:
luiz.45@hotmail.com
lgemo@uol.com.br
Fax: (49) 3246-6008
Cel: (49) 9983-6326
Contato: Luiz Gemo
HOTEIS DO EVENTO
Hotel RENAR
Av. Beira Lago, 150
Fone: (49) 3246 9000
0800 643 7222
hotelrenar@hotelrenar.com.br
Hotel Fraiburgo
Av. Videira 1185 – Centro
Fone (49) 3246-9999
hotelfraiburgo@hbinfo.com.br
Hotel Biz
R. das hotências
Fone (49)3246-9090
reservas@hotelbiz.com.br>

terça-feira, 4 de outubro de 2011

XXIV Campeonato Brasileiro de IPSC e 9ª Etapa do Campeonato Paranaense e Catarinense de IPSC

Nos dias 18, 19 e 20 de Novembro, a cidade de Foz do Iguaçú será palco do XXIV Campeonato Brasileiro de IPSC e junto dele também acontece a 9ª Etapa do Campeonato Paranaense e Catarinense de IPSC.


Para maiores informações basta acessar: http://cbtp.org.br/brasileiroipsc/

domingo, 2 de outubro de 2011

8 Etapa Catarinense e Paranaense de Tiro Prático

No dia 15 e 16 de outubro teremos em Fraiburgo a 8 Etapa Catarinense e Paranaense de Tiro Prático organizada pela Federação Catarinese e Paranaense de tiro Prático apoiado pelo Clube de tiro de Fraiburgo. O Clube de Tiro .38 estará presente.


                                       Equipe de Tiro Prático de Fraiburgo



Treinos Tiro Prático

Todos os sábados pela manhã, a partir das 9:30, o Clube de Tiro.38 realiza treino para os sócios na modalidade Tiro Prático.

    Instrutor Tony participando do Treino

Vários sócios que atiram na modalidade pelo Clube se fazem presente para treinar e botar o papo em dia. O clube .38 conta com uma excelente estrutura para a prática do esporte. São em média 12 sócios atiradores treinando todos os sábados para competições de Tiro Prático, competicões essas que o clube orgulha de ter seus representantes tanto em competições estaduais, nacionais e mundial, como no caso do sócio e presidente da Federacão Catarinense de Tiro Prático, Márcio Eller.

   Márcio Eller ( Presidente da FCTP)

O treino é aberto para visitantes interessados a conhecerem o esporte. Mais informações sobre o esporte basta acessar Federação Catarinense de Tiro Prático e Confederação Brasileira de Tiro Prático .